28/11/2016 12:44 pm

Sanidade Avícola (PNSA)

PROGRAMA NACIONAL DE SANIDADE AVÍCOLA (PNSA)

Saiba mais!


PESA 

O Programa Estadual de Sanidade Avícola (PESA/MA) tem como objetivos estabelecer e executar a fiscalização da qualidade sanitária do plantel avícola do Estado do Maranhão. (Ver Legislação)

Ações Executadas

  • Vigilância epidemiológica para Salmoneloses ( Gallinarum, S. Pullorum, S. Enteritidis e S. Typhimurium) e Micoplasmoses (M. gallisepticum, M. synoviae) nos estabelecimentos avícolas comerciais considerados de maior susceptibilidade à introdução e disseminação de agentes patogênicos;
  • Prevenção da Influenza Aviária e de Controle e Prevenção da Doença de Newcastle;
  • Prevenção e controle de doenças infecto contagiosas com definição de ações emergenciais;
  • Fiscalização para as espécies avícolas, quanto ao trânsito e participação em eventos agropecuários;
  • Cadastramento e registro de estabelecimentos avícolas comerciais (granjas de corte e postura);
  • Fiscalização e cadastramento de estabelecimentos de comercialização de aves vivas;
  • Monitoramento das aves migratórias e residentes dentro do raio de 10 km dos sítios migratórios de Panaquatira – São José de Ribamar (MA) e Ilha de Iguará – Cururupu (MA), com levantamento dos povoados, pequenos criadores e população de aves.
  • Vídeo sobre necropsia e colheita de amostras 
  • IN nº 56 Consolidada

Manuais, Planos e Notas Técnicas (MAPA)

Doenças

Influenza Aviária (Gripe aviária):

A influenza aviária é uma doença de distribuição mundial, com ciclos pandêmicos ao longo dos anos, e com graves consequências ao comércio internacional de produtos avícolas. No dia 15 de maio de 2023, foi detectada pela primeira vez em território nacional, diagnosticada em aves silvestres – o que não compromete a condição do Brasil como país livre de IAAP para o comércio.

Os vírus de influenza tipo A apresentam alta capacidade de mutação (drift e shift antigênico) e consequentemente de adaptação a novos hospedeiros. A adaptação dos vírus de influenza aviária ao homem já foi responsável por uma alta taxa de letalidade, e a possibilidade de transmissão desses vírus entre os seres humanos pode representar um alto risco para a população mundial.

Atualmente os principais fatores que contribuem para a transmissão da influenza aviária são os seguintes:

Aves migratórias/silvestres – A exposição direta a aves silvestres infectadas é o principal fator de transmissão da IA. Estas aves atuam como hospedeiro natural e reservatório dos vírus da IA desempenhando um papel importante na evolução, manutenção e disseminação desses vírus. Essas aves normalmente apresentam infecção sem adoecer, o que lhes permite transportar o vírus a longas distâncias ao longo das rotas de migração. As principais espécies silvestres envolvidas parecem ser aves aquáticas, gaivotas e aves costeiras.

Globalização e comércio internacional – O intenso fluxo de pessoas ao redor do mundo, assim como de mercadorias, aumenta consideravelmente o risco de disseminação de doenças, incluindo a influenza aviária.

Mercados/feiras de vendas de aves vivas – Podem facilitar o contato próximo entre diferentes espécies de aves e outros animais, assim como com o homem, o que além de favorecer a transmissão, aumenta a possibilidade de recombinações genéticas entre diferentes tipos de vírus de influenza.

Portanto, aplicar medidas de biosseguridade nos estabelecimentos avícolas visando limitar a exposição de aves domésticas a aves silvestres, principalmente migratórias e/ou aquáticas, é a principal medida de mitigação de risco para introdução do vírus da influenza aviária no plantel avícola nacional, e consequentemente, para diminuir o risco de evolução do vírus para formas altamente patogênicas e recombinação com componentes de outros vírus de influenza para formar vírus que podem não apenas infectar seres humanos, como ser transmitidos entre seres humanos. Saiba mais! 

Fonte: MAPA

Diálogos para a prevenção da Influenza Aviária

Doença de Newcastle: Altamente contagiosa, afeta aves em qualquer idade. O vírus pode afetar e causar lesões no sistema digestivo, respiratório e nervoso, causando alta mortalidade. Aves com a doença de Newcastle na forma respiratória reduzem o consumo de alimentos e apresentam espirros, dificuldade em respirar, conjuntivite e, às vezes, inchaço da cabeça. Aves em produção de ovos reduzem bruscamente a produção. Na forma digestiva, a doença pode provocar diarréia com presença de sangue e mortes repentinas sem nenhum sinal e as lesões se concentram no sistema digestivo caracterizando-se, principalmente, por úlceras e hemorragias. Na forma nervosa, que pode ou não estar associada à forma respiratória, observa-se a paralisia de pernas e asas, falta de coordenação, torcicolo e opstótomo. As melhores maneiras de controle consistem na vacinação, isolamento dos casos e higiene impecável.

Ficha técnica da DNC

Salmonelose: Esta doença é uma das mais preocupantes, pois pode representar problemas para o ser humano. As salmonelas infectam tanto mamíferos quanto aves e, apesar de haver salmonelas específicas para cada caso, existem salmonelas consideradas não específicas. As principais são a pulorose, que afeta aves jovens, e o tifo aviário, que afeta principalmente aves adultas. As salmonelas não específicas causam o paratifo aviário. As salmonelas são altamente patogênicas para mamíferos e aves, causando alta mortalidade. Seus sintomas se confundem com outras bacterioses, como a colibacilose, e a diferenciação é feita com o isolamento e identificação da bactéria. O controle envolve higiene rigorosa e eliminação dos focos (aves portadoras da bactéria). Saiba mais!

Micoplasmose: Altamente contagiosa, afeta aves de todas as idades apesar da baixa mortalidade. Seus sintomas podem ser: artrite e espirros. A higiene e a eliminação dos portadores é o controle eficaz. Saiba mais!

Comitê Estadual de Sanidade Avícola do Maranhão  (Cesama)

O Comitê Estadual de Sanidade Avícola do Maranhão (Cesama) instituído pela Portaria nº 880, de 18 de outubro de 2011, tem como objetivo fortalecer o sistema de atenção veterinária em sanidade avícola, dando assessoria técnica e científica na condução das ações e nas tomadas de decisões sanitárias ou técnicas abrangentes ao Maranhão.

O Cesama é constituído por 02 (dois) representantes, um titular e um suplente, da área de Medicina Veterinária desde que esteja envolvido com a avicultura, das seguintes entidades:

  • Agência Estadual de Defesa Agropecuária do Maranhão – Aged/MA;
  • Superintendência Federal de Agricultura do Maranhão – SFA/MA;
  • Conselho Regional de Medicina Veterinária do Maranhão – CRMV/MA;
  • Universidade Estadual do Maranhão – Uema;
  • Associação de Avicultores do Maranhão – Avima;
  • Agência Estadual de Pesquisa e Extensão Rural do Maranhão – Agerp

E-mail do CESAMA: cesama2015@yahoo.com.br

LEGISLAÇÃO PNSA

Equipe técnica:

Cristina Caldas Barros – Fiscal Estadual Agropecuária

Pedro Alexandrino B. Filho – Med. Veterinário da Aged

sanidadeavicola.aged@gmail.com

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